quarta-feira, 27 de junho de 2012

Caetano Aredes Louzada e sua história de amor! Sua honestidade e respeito!





3.5. FAZENDA ESPERANÇA, ITAÚBA

Por Enéas Otoni de Aredes

Quando Constantino chegou à Fazenda Esperança com sua comitiva, Caetano era um menino. Lá foram se adaptando pouco a pouco. Ele e os irmãos trabalhavam com o pai, conhecendo gente de outros logradouros na Zona da Mata, mais tarde Vale do Rio Doce.

Havia tempo da colheita

Havia tempo do plantio.

Cada capinador novo

Era um novo desafio



Todos becos de café

Tinha homens na capina

E os moles iam atrás

E os melhores, cumo empina



O feitor via feliz

Trabalho que ia afrente

Pensava no seu quinhão

Que subia com aquela gente

A fazenda era a 4 km de Sobrália, no Córrego das Pedras. Enquanto patrimônio era Itaúba; mas quando precisava renovar as provisões tudo era buscado em Inhapim. À noite essa fazenda era festiva. Sempre um fogo no terreiro, longe do paiol e da maquinas.

Sobre namorada, Caetano não perdia tempo. Ele e Leonisia, a Mindoca, trocaram olhares, flertes inibidos, se enamoraram. Mindoca era filha de Jango.

Passou-se pouco tempo, nem amadureceu o amor, falaram em festa de noivado. Jango providenciou os melhores preparativos. Mindoca não entendeu porque Caetano não apareceu em sua casa nas primeiras horas do dia.

Mas na casa de Constantino, a história era outra.

Caetano segredou ao pai: não podia se casar com Mindoca! Ela era gorda, boa, saudável, mais bonita. Mas num passeio com seu amigo Silvestre pela estrada perto da fazenda de Tia Mariana, esposa de Joaquim Quinca Louzada, Astrogilda estava na janela, se olharam. Silvestre concluiu: "Daí que é moça pra você".

Caetano teve que se decidir e casou com Astrogilda Osório. Os pombinhos eram bem novos; ele 18 anos, ela 15 anos.

Pediu ao pai escrever uma carta para Jango, com suas sinceras desculpas. Estava realmente aborrecido e envergonhado. O pai contristado escreveu a carta e enviou a Jango. O clima de festa virou decepção.

Mas o irmão de Caetano, José Juca Louzada casou-se pouco depois com Leonísia, a Mindoca. Constantino e Jango voltaram a sorrir numa festa de arromba. Juca e Mindoca tiveram 13 filhos.

Seu outro irmão Joaquim Quinca Louzada, por sua vez, já era casado com Mariana, irmã de Astrogilda.

Já o casamento de Caetano e Astrogilda foi ao Cartório Civil de Caratinga. O acompanhamento matrimonial que escoltou os noivos foi por tração animal. Levaram três dias de ida e três dias de volta da Fazenda Esperança à sede da Comarca. Pernoitaram ida e volta em Beira Rio, Fazenda de Theóphilo Ottoni de Arêdes em Serrinha de Inhapim. A festa de casamento foi na fazenda de Quinca Louzada.

Foi essa minúcia

Que lhe ocorreu

Que até o casamento

Caetano absorveu

Caetano resolveu

Falar com seu pai

Que a troco de Ais!

Uma carta escreveu



Cheio de alegria

E sem fantasia

Caetano montou

Em ginete valente

Que inteligente

Astrogilda abordou

Até seu cavalo baio

Alegre fez ensaio

E alto relinchou



Caetano não se conteve

Em amor algum esteve

Tão agora deslumbrante

Como o amor de Astrogilda

Que viu nele guarida

É como achar um diamante



A vida amadureceu

E a ela todo amor se deu

Com tal fé e tal paixão

Que a festa de casamento

Foi de fato grande evento

Para vida e coração



Como a primeira matou boi

A festa que não foi

Tornou-se decepção

Sua vida foi Astrogilda

E ele pra ela, vida,

Como a luva na mão.

Como acontece com todo casal, a vida não foi fácil para Caetano e Astrogilda. Eles madrugavam. O café bem cedo era com batata, mandioca ou inhame cosido. Astrogilda carregava tudo num tabuleiro para a roça.

Na roça o terreno era preparado. Caetano plantava café enquanto Astrogilda, à luz de lamparina, iluminava seu caminho na madrugada. Se a lamparina negava sua luz, Astrogilda prudente carregava fósforos consigo.

Astrogilda voltava à casa, fazia almoço e repetia a cena do tabuleiro.

Em cansativo tempo

Viveram anos & anos...

E a planta cresceu

A primavera chegava

As flores alvejavam

E o fruto apareceu



O trabalho nunca é demais

Hortas, legumes e frutas,

Empregados, bois, currais,

Engenho, monjolo e lutas,

O Progresso e os capitais.

O casal entrava na roda de versos.

Caetano:

Gosto da moça gorda

Gosto da magra também

a gorda por ser bonita,

a magra por ser meu bem.



Astrogilda:

Ao vê-lo da janela

tão baixo mas tão forte

arroguei-me apaixonada

por ele até a morte.

Astrogilda faleceu em 1º Mar. 1930.

Um dia tudo parou:

Em oitavo parto chegou

Tristeza da mais dolorida.

Uma forte e linda criança

Que trouxe dúbia lembrança

Levou, da mãe, sua vida.

Caetano casou um ano depois com Otacília, e a filha Leonina que ficou sendo sua enteada. Depois de ter duas filhas com Otacília, esta faleceu. Caetano viveu o fim de sua vida com Antoninha, com quem casou dois anos e dois meses depois do falecimento de Otacília. Caetano morreu em 1965.

Caetano deixou uma herança maior de um testemunho sem par. Sua nobreza de caráter punia até os grandes ou pequenos politiqueiros. Foi um verdadeiro Louzada. Destacou-se na vida sóciopolítica de Sobrália.

Foi Juiz de Paz. Evitou muitas contendas entre ruralista por causa de divisas imprecisas e tortuosas. Chamava os discordantes em sua casa, negociava. Era mesmo respeitado.

Foi presidente de partido. Uma vez, durante as eleições, pixaram os muros de sua casa. Seus filhos irritados com tal vilipendiência suplicavam-lhe para revidar aquilo. Caetano respondeu-lhes:

“Que este muro seja herança de uma política segura e honesta de um avô para seus netos. E seja herança para que outros netos não cometam tal vandalismo aos seus adversários”.

Caetano Aredes Louzada virou nome de rua em Sobrália.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Professor e historiador - Enéas Otoni de Aredes

Um pouco da história de Enéas! Primo! Seu nome também é: "Enéas"!




A humildade do meu primo Enéas, é maior do que toda a sua sabedoria e cultura, é daquele tipo, não precisa querer "aparecer", mas, ela "aparece" de maneira singela e agradável e com gentileza surpreendente!

Ser humilde, é uma das virtudes mais nobres, que uma criatura pode exercitar em muitos momentos de sua vida. Ela provém de dentro de nós, o que vale dizer, ela reflete a espiritualidade que aflora em nossas ações sem que precisemos nos sentir insignificantes. Ela enaltece as pessoas e deixa as criaturas encantadas consigo mesmas.

..

"Enéas Otoni de Aredes, o Professor, que entrou aos quatorze anos no seminário, que saiu aos 24 anos, teologia e latim incluído, muita teologia, depois alguns anos de almoxarifado e outros trinta lecionando, um criativo homem de letras que arrebatou classes inteiras no estudo da língua pátria e da estrangeira, guia cartesiano na álgebra e na geometria, inesquecível para seus alunos e a paz em pessoa para seus familiares; desportista, cruzeirense, ex-técnico de futebol amador, autodidata em educação física, ginasta compulsivo, corredor fundista e meio fundista, maratonista na varanda de sua casa, enxadrista, criptaritmético, fluente em quebra-cabeças, tabuleiros, estratégias, desafios e enigmas em geral, com expressão em resta-um, sudoku e tangram; Bodas de Rubi com Marinalva, quarenta anos de casados e dois filhos adultos; paroquiano atuante e desde sempre Ministro da Eucaristia; observador da Inerrância e Infalibilidade Bíblica, na Contemplação do Exemplo, na Oração dentro das Horas Canônicas e na disciplina do Rito, através de epítetos, comentários ou silogismos, pessoais ou impessoais, registrados e recortados, colados ou bricolados, desenhados ou rabiscados, no verso de folhetos ou em quilos de cadernos brochurão, papel sulfite e de pão; datilografo com caligrafia de escrivão, escritor e poeta, que por muitos anos respondeu pelo pseudônimo de Dettoni Soares, genealogista em tempo integral, Aredes sem acento, Otoni sem o double "t", Louzada embutido, o Professor Enéas, o ancião, não sabe usar a Internet.

Enéas não usa internet. Não se pode culpá-lo, não se deve lamentá-lo. Como diria o bom mineiro, seria modernice. A imposição da informática equivale a despotismo tecnológico. Em verdade não são poucos os motivos para congratular o Professor.

Se Enéas usasse internet poderia procurar um seu Patriarca da pesquisa genealógica na qual se ensimesmou. Mas Enéas é de um outro tempo, recente, mas outro.

Um tempo no qual era mais duro transpor o mundo físico. A natureza era mais difícil de ser desobedecida e, com efeito, mais pura e bondosa – ainda que esta seja sua redundante essência. Fazer Genealogia era uma experiência física. Era gastar as solas dos sapatos, era botar o pé na estrada. Como forasteiro atrás da recompensa garimpando nomes e endereços. Discando números. Colando selos. Esperando carteiros. Visitando. Colecionando fotos. Amolando Tabeliões e Párocos, tirando fotocópias.

Enéas conseguiu tal amplidão e consistência em sua árvore de costados, com tantos membros, em uma nostálgica era pré-computação, usando do bom e velho método de pesquisa dos grandes. Fez realmente da genealogia a busca de suas raízes, como ela deve ser. Visitou, escreveu, telefonou; numa palavra, reencontrou todos os antigos amigos, que não por acaso eram todos parentes, de Sobrália e São João do Oriente, de tempos idos e de todos os tempos.

Enéas nunca, jamais precisou de internet. Como repreender tão criterioso pesquisador em seu Septuagésimo Oitavo ano de vida? As pessoas são frutos de seu meio. Filhas de seu próprio tempo.

Dona Eraclides sua mãe, portanto, era de um contexto ainda anterior, filha de uma época na qual a memória era o principal documento. Uma época remanescente da palavra falada pelo sertão a fora que não tem fim. Uma cultura com oralidades próprias, somente transcritas em sua imensidão por João Guimarães Rosa ou Euclides da Cunha.

Tecnologia é uma coisa que aliena demais as faculdades humanas: mecaniza o dialogo demais, violenta e frenética e fugaz. Não serve para gente como o Professor que porquanto pesquisador não perde por nada uma boa prosa.

Mas Enéas Otoni de Aredes, filho de Mivaldo Ottoni Aredes e Eraclides Aredes Louzada, Herdeiro do Testamento Genealógico dos Aredes, como bom Mestre, têm pupilos, discípulos, alunos..."

...

Uma poesia que Enéas sempre recitou para nós.

Passeio Noturno!

Saí de noitinha
E fui ao jardim,
Mal dez passos tinha,
Andando eu assim.

Ouvi um ruído
Que até me assustou
Ladrão terá sido
Que ali me esperou?

Dos pés à cabeça
Eu tremo de horror!
Mas, eis que começa
De novo o rumor!!!

Agora... ao ouvi-lo
Até eu? me rí!
Quem era?... Um grilo,
Fazendo cri... cri...

Gov. Valadares, 11-07-1997




Muitas saudades de você!
Você é uma obra prima!

Mariana Louzada Eler Araújo

Capitão - Theófilo Ottoni de Aredes

Teófilo Aredes e a esposa Hermínia Pereira de Aredes.

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(Tiofim) filho do capitão Theófilo, e a esposa Clotildes,
em S. João do Oriente - MG


6.3. THEÓPHILO OTTONI DE ARÊDES

Capitão Theóphilo Ottoni de Arêdes, o Capitão Tiófilo, filho de Manoel Francisco de Arêdes e Marianna Esméria da Cunha, nasceu por volta de 1865 e morreu cerca de 1951. Ele casou com sua jovem sobrinha Hermínia Pereira de Arêdes, a Tia Minda, filha de Francisco Pereira da Silva e Dorothéia Arêdes Pereira.

Nomeado Capitão por decreto publicado no Diário Oficial da União de 6 de Jan. 1893, chamado então “de Avedes”. O que rendeu uma errata sobre seu nome publicada no Diário Oficial da União de 13 Maio 1893, Seção 1 pág. 2:

Declarou-se: Que o nome do cidadão nomeado por decreto de 6 de janeiro ultimo para o posto de capitão da 2 companhia do 83º batalhão da reserva da guarda nacional da comarca de Caratinga, no estado de Minas Gerais, é Theóphilo Ottoni Aredes, e não Theóphilo Ottoni de Avedes como foi publicado e escrito no mesmo decreto

Chegou a ser Capitão-assistente de Estado-Maior da 100ª Brigada de Infantaria da Guarda Nacional da Comarca de Caratinga, de acordo com decreto publicado no Diário Oficial da União de 15 Nov. 1899, Seção 1 pág. 4.

Capitão Theóphilo Ottoni de Arêdes foi o primeiro da família a migrar para o leste mineiro. Suas terras em Serrinha do Inhapim, Comarca de Caratinga, são hoje oficialmente conhecidas como Aredes.

Capitão Theóphilo Ottoni de Arêdes e Hermínia Pereira de Arêdes tiveram 5 filhos:

1. Mivaldo Ottoni de Aredes nasceu em 1 Jan. 1908 em Inhapim, Comarca de Caratinga e morreu em 12 Dez. 1951 em São João do Oriente, Comarca de Inhapim. Ele casou com Eraclides Aredes Louzada, filha de Caetano Aredes Louzada e Astrogilda Osório Aredes Louzada, em 16 Jan. 1929. Eraclides nasceu em 18 Maio 1911 em Caratinga e morreu em 11 Jul. 1999 em Governador Valadares, Minas Gerais.

1.1. Walter Otoni de Aredes nasceu em 23 Nov. 1931 e morreu em 29 Jun. 1986. Ele casou com Glozelídia da Glória de Aredes. Tiveram 8 filhos.

1.2. Enéas Otoni de Aredes casou com Marinalva Aredes Muniz, filha de Constantino Louzada Muniz e Josefa Muniz. Tiveram 2 filhos.

1.3. Ilda Aredes Costa casou com Wivaldo Assis Costa. Tiveram 8 filhos.

1.4. Nilza Otoni de Aredes Miranda nasceu em 7 Maio 1944 e casou com Alcides Sebastião Miranda, filho de Gustavo Cândido de Miranda e Branca de Oliveira Miranda, que nasceu em 21 Out. 1937. Tiveram 2 filhos.

1.5. Wilson Otoni de Aredes casou com Elizabeth Barcelos na 1ª vez (tiveram 2 filhos) e com Shirlene Batista na 2ª vez (tiveram 1 filha).

1.6. Astrogilda Otoni de Aredes.

1.7. Theófilo Otoni de Aredes.

1.8. Wellington Otoni de Aredes.

2. Theófilo Ottoni de Aredes Filho casou com Clotíldes Aredes da Cunha. Tiveram 8 filhos.

2.1. Eliza Gregório de Aredes casou com Braz Gregório. Tiveram 7 filhos.

2.2. Mariana Aredes de Almeida casou com Geraldo Coelho de Almeida.

2.3. Nelson Ottoni de Aredes.

2.4. Gerson Ottoni de Aredes.

2.5. Laerson Ottoni de Aredes casou com Dalva Aredes Campos. Tiveram 8 filhos.

2.6. Hermínia Aredes da Silva casou com Váldison José da Silva. Tiveram 8 filhos.

3. Francisco Ottoni de Aredes casou com Maria Antônia Torres na 1a vez. Ele casou com Maria Bilia na 2a vez.

Citado Tenente da 1ª Campanhia do 146º Batalhão de Infantaria no Diário Oficial da União de 17 Jun. 1911, Seção 1 Pág. 2.

Francisco Ottoni de Aredes e Maria Antônia Torres tiveram 5 filhos:

3.1. Vivaldo Aredes Júlio casou com Maria Mateus de Aredes. Tiveram 11 filhos.

3.2. Amantino Alonso de Aredes casou com Maria da Conceição de Aredes.

3.3. Theozíbia Torres de Aredes casou com Francisco Coelho de Almeida.

3.4. Laudicéia Torres de Aredes Louzada casou com Afonso Aredes Louzada, filho de Caetano Aredes Louzada e Astrogilda Osório Aredes Louzada. Tiveram 4 filhos

3.5. Jandir Ottoni Aredes casou com Julieta Vieira de Aredes, filha de Valentim Vicente Vieira e Etelvira Vieira Loures. Tiveram 5 filhos.

3. Francisco Ottoni de Aredes e Maria Bilia tiveram 7 filhos:

3.6. Sil Aredes casou com Durce Aredes.

3.7. Celi Aredes casou com Neusa Aredes.

3.8. Neli Aredes casou com Nelson.

3.9. Darly Aredes casou com Carmelino.

3.10. Amélia Aredes casou com Osvaldo.

3.11. Francisco Aredes casou com Maria Aredes.

3.12. Enéas Ottoni de Arêdes casou com Doracy Aredes de Oliveira, filha de Alberto Sebastião de Oliveira e Ercy da Silva Oliveira.

4. Aristides Ottoni de Aredes casou com Astrogilda Osório de Aredes, filha de Emereciano da Cunha e Maria Pereira de Arêdes.

Citado Alferes da 1ª Campanhia do 146º Batalhão de Infantaria no Diário Oficial da União de 17 Jun. 1911, Seção 1 Pág. 2.

Aristides Ottoni de Aredes e Astrogilda Osório de Aredes tiveram 7 filhos:

4.1. Orides Ottoni de Arêdes casou com Anna Aredes Louzada, filha de Caetano Aredes Louzada e Astrogilda Osório Aredes Louzada. Anna nasceu em 25 Nov. 1919 e morreu em 10 Ago. 2002. Tiveram 13 filhos.

4.2. Horalda Pereira da Silva casou com Manuel Pereira da Silva, filho de José Augusto de Lacerda e Maria Lacerda. Tiveram 4 filhos.

4.3. Aldelfonso Ottoni de Aredes casou com Theotonília Aredes Louzada, filha de Caetano Aredes Louzada e Astrogilda Osório Aredes Louzada. Theotonília nasceu em 26 Out. 1913. Tiveram 9 filhos.

4.4. Hermínia da Silva Aredes casou com José Silva Cunha. Tiveram 5 filhos.

4.5. Oscarina Aredes Marques casou com Alcebíades Marques. Tiveram 5 filhos.

4.6. Edir Pereira Aredes de Oliveira casou com Sebastião Martins de Oliveira. Tiveram 3 filhos.

4.7. Ercy da Silva Oliveira casou com Alberto Sebastião de Oliveira. Tiveram 10 filhos.

5. Aurora Esméria Ottoni de Aredes casou com Alberto José da Silva, filho de Emereciano da Cunha e Maria Pereira de Arêdes. Tiveram 5 filhos:

5.1. Alencar da Silva casou com Glória. Tiveram 2 filhos.

5.2 Hermínia Aredes de Souza casou com Manuel Sebastião de Souza Lima.

5.3 Maria Aredes da Silva casou com Adaildes Pereira Muniz.

5.4. Geraldo Aredes Silva casou com Astrogilda Aredes Pereira da Silva, filha de Manuel Pereira da Silva e Horalda Pereira da Silva. Tiveram 6 filhos.

5.5. Osmar José da Silva casou com Maria das Graças Patrocínio Silva, filha de Wilson Patrocínio e Custódia Patrocínio. Tiveram 2 filhos.

Genealogia de Caetano Aredes Louzada - pesquisa feita na Net. "Mirandinha" sobrinho do historiador Enéias Otoni Aredes.

6.2 CONSTANTINO SOARES LEITE LOUZADA

Constantino Soares Leite Louzada casou com Anna Aredes Louzada, filha de Manuel Francisco de Arêdes e Mariana Esméria da Cunha, em Santa Rita de Jacutinga. Anna nasceu em 11 Abr. 1847 em Santa Rita de Jacutinga.

Constantino Soares Leite Louzada citado Alferes do 4º Esquadrão do 43º Regimento de Cavalaria da Comarca do Rio Preto no Diário Oficial da União de 29 Abr. 1893, pág. 2, Sessão 1 - patente remetida à coletoria no Diário Oficial da União pág. 1, Seção 1 de 13 Abr. 1896.

Constantino Soares Leite Louzada e Anna Aredes Louzada, segundo a memória da família, tiveram três filhas (Manuela, Etelvina e Ignácia) e três filhos (José, Joaquim e Caetano). Aos seis soma-se Mariana, que nasceu em 17 Maio 1874 e morreu em 16 Fev. 1876, totalizando 7 filhos. O certo é que todos nasceram em Santa Isabel do Rio Preto (ou ainda Santa Rita de Jacutinga).

Após o nascimento do caçula (Caetano), Constantino Soares Leite Louzada comandou grande caravana movida a tração animal, com parentes, escravos libertos, criações de todo o tipo, e rumaram à região de Itaúba, atual Sobrália Leste mineiro, junto a sesmaria de terra que havia adquirido, a Fazenda Esperança. A partida de Constantino e família coincide também com a entrega da patente de Alferes do 4º Esquadrão do 43º Regimento de Cavalaria da Comarca do Rio Preto em 1896. No leste de Minas seus filhos casaram e se estabeleceram em Sobrália, São João do Oriente e demais cidades da região.

Constantino Soares Leite Louzada e Anna Aredes Louzada tiveram portanto 7 filhos:

1. José Aredes Louzada, o Juca, nasceu em 1872 e morreu em 2 Nov. 1927 em Dom Cavati, Estado de Minas Gerais. Ele casou com Leonísia Ferreira Cunha, filha de "Jango” em Primeiras Núpcias. "Tio Juca" morreu aos 55 anos de idade, atacado por uma onça, quando seu filho Constantino tinha 15.

1.1. Aureliano Louzada da Cunha casou com Amélia Louzada da Silva. Tiveram 2 filhos:

1.1.1. Iracema Louzada Moreira casou com Cassiano Moreira.

1.1.2. Osi Louzada da Cunha casou com Daisy Eler Louzada.

1.2. Constantino Aredes Louzada nasceu em 1912 e casou com Joacy Soares Louzada. Tiveram 6 filhos:

1.2.1. Hélio Soares Louzada casou com Regina Coelli Bezerra Louzada.

1.2.2. Maria das Graças Monteiro casou com Alcidio Alves Monteiro.

1.2.3. Constantino Aredes Louzada Junior casou com Maria do Socorro da Silva Aredes.

1.2.4. Gilberto Louzada de Queiroz casou com Eliene Aredes Damasceno Louzada.

1.2.5. José Soares Louzada nasceu em 6 Dez. 1949. Ele casou com Astrogilda Mendes Louzada, filha de José Mendes Estanislau e Maria Mendes Louzada. Astrogilda nasceu em 3 Fev. 1958.

1.2.6. Marco Antônio Louzada casou com Donna Louzada.

1.3. João Louzada.

1.4. Gumercino Louzada casou com Maria. Tiveram 7 filhos:

1.4.1. José Louzada.

1.4.2. Waldir Louzada.

1.4.3. Iracema Louzada.

1.4.4. Iracy Louzada.

1.4.5. Gilson Louzada.

1.4.6. Joel Louzada.

1.4.7. Gilberto.

1.5. Amélia Louzada.

1.6. Marcionília da Cunha Louzada casou com João Vergílio.

1.7. Ana Louzada de Mello casou com Nelson da Silva Mello. Tiveram 11 filhos:

1.7.1. Vantuil Louzada casou com Maria.

1.7.2. Celina Louzada da Silva casou com Eliazibe.

1.7.3. Vanderley Louzada casou com Maria.

1.7.4. Jurides Louzada da Silva casou com Agrecino.

1.7.5. Norival Louzada casou com Namira.

1.7.6. Eli Louzada casou com João.

1.7.7. Jandir Louzada casou com Rosangela.

1.7.8. Cordovil Louzada casou com Euranda.

1.7.9. Nadir Louzada casou com Alcebíades.

1.7.10. Jair Louzada casou com Creusa.

1.7.11. Valdir Louzada casou com Divina.

1.8. Leonísia Louzada Pereira casou com Quirino de Souza.

1.9. Maria da Cunha Louzada casou com Milton Eller.

1.10. Emília Louzada da Cunha.

1.11. Theófilo Louzada Cunha casou com Maria Pereira da Cunha em Primeiras Núpcias. Ele casou com Joaquina Louzada em Segundas Núpcias.

1.12. Noeme Louzada casou com Francisco Silva. Tiveram 2 filhos:

1.12.1. Loride Silva.

1.12.2. Francisco Maurício Silva casou com Orlinda da Cunha, filha de Emereciano da Cunha e Maria Pereira de Arêdes.

1.13. Auta Louzada Cunha.

1. José Aredes Louzada casou com Juvenília em Segundas Núpcias. Tiveram mais 3 filhos

1.14. Antônio Aredes Louzada.

1.15. José Aredes Louzada Filho.

1.16. Daniel Louzada.

2. Mariana nasceu em 17 Maio 1874 e morreu em 16 Fev. 1876 em Santa Isabel do Rio Preto. O assento batismal de Mariana foi firmado pelo Pároco José Maria de Castro Rabello no livro de Batismos 1864, Jan. – 1888, Maio, de Santa Isabel do Rio Preto, Rio de Janeiro, pág. 60.

Aos nove de Janeiro de mil oitocentos e setenta e cinco nesta Matriz de Santa Isabel do Rio Preto batizei solenemente a Mariana de cor branca, nascida a dezessete de Maio do ano próximo passado, filha legítima de Constantino Soares Leite Louzada e Anna Aredes Louzada, moradores desta freguesia; foram padrinhos Joaquim Soares Leite Louzada e Dona Anna Soares Louzada. Santa Isabel do Rio Preto.

O assento de óbito de Mariana foi firmado no livro de “Óbitos 1852, Dez. – 1876, Abr.” de Santa Isabel do Rio Preto, pág. 101.

Aos dezesseis Fevereiro de mil oitocentos e setenta e seis, 1876, nesta Freguesia de S. Isabel do Rio Preto faleceu ontem Mariana, de idade 18 meses, brasileira, filha legítima de Constantino Soares Leite Louzada; foi enconmendada e sepultada no Cemitério Público desta Freguesia.

3. Caetano Aredes Louzada nasceu em 11 Maio 1888 em Santa Rita de Jacutinga e morreu em 21 Fev. 1965 em Sobralia, Minas Gerais. Ele casou com Astrogilda Osório Aredes Louzada, filha de Affonso José de Arêdes e Emília Osório de Arêdes, em Primeiras Núpcias. Astrogilda nasceu em 27 Dez. 1889 e morreu em 1º Mar. 1930. Tiveram 9 filhos:

3.1. Eraclides Aredes Louzada nasceu em 18 Maio 1911 em Caratinga, Minas Gerais e morreu em 11 Jul. 1999 em Governador Valadares, Minas Gerais. Ela casou com Mivaldo Ottoni de Aredes, filho de Theóphilo Ottoni de Arêdes e Hermínia Pereira de Arêdes, em 16 Jan. 1929. Tiveram 8 filhos.

3.2. Theotonília Aredes Louzada nasceu em 26 Out. 1913 e casou com Aldelfonso Ottoni de Aredes, filho de Aristides Ottoni de Aredes e Astrogilda Osório de Aredes. Tiveram 9 filhos.

3.3. Emília Aredes Eller nasceu em 5 Abr. 1916 e morreu em 11 Out. 2009 em Governador Valadares, Minas Gerais. Ela casou com Jair Conrado Eller, filho de Albertino Conrado Eller e Mariana da Silva Eller.

3.5. Anna Aredês Louzada nasceu em 25 Nov. 1919 e morreu em 10 Ago. 2002 em São João do Oriente, Minas Gerais. Ela casou com Orides Ottoni de Arêdes, filho de Aristides Ottoni de Aredes e Astrogilda Osório de Aredes. Tiveram 13 filhos.

3.6. Evaristo Aredes Louzada nasceu em 6 Dez. 1922 e casou com Gabriela Estevam Louzada, filha de Antônio da Costa Soares e Izaura Soares Andrade. Tiveram 13 filhos.

3.7. Osvaldo Aredes Louzada nasceu em 30 Out. 1924 e morreu em 6 Maio 2004. Ele casou com Mirilandes Rocha Louzada, filha de Sebastião Victor da Rocha e Zuleima da Conceicão da Rocha. Tiveram 9 filhos.

3.8. Maria Mendes Louzada nasceu em 27 Set. 1928 e morreu em 25 Jan. 2008. Ela casou com José Mendes Estanislau. Tiveram 8 filhos.

3.9. Afonso Aredes Louzada casou com Laudicéia Torres de Aredes Louzada, filha de Francisco Ottoni de Aredes e Maria Antônia Torres.

3. Caetano Aredes Louzada casou com Otacilia Moreira da Silva em Segundas Núpcias. Otacilia morreu em 1963. Tiveram mais 3 filhos:

3.10. Maria Moreira Louzada nasceu em 7 Ago. 1933.

3.11. Amália Louzada Lima nasceu em 14 Mar. 1936. Ela casou com Osvaldo de Oliveira Lima. Tiveram 6 filhos.

3.12. Leonina Moreira casou com José Rodrigues.

3. Caetano Aredes Louzada casou com Antônia Aredes Louzada na 3ª vez.

4. Joaquim Aredes Louzada, o Quinca, casou com Marianna Osório Arêdes, filha de Affonso José de Arêdes e Emília Osório de Arêdes. Tiveram 7 filhos:

4.1. Auta Osório Aredes Silva casou com João Honorato da Silva. Tiveram 3 filhos.

4.2. Rita de Cássia Osório Aredes Rocha casou com Ismael Louzada de Aguiar, filho de Arlindo Coelho das Neves e Manuela Aredes Louzada. Tiveram 8 filhos.

4.3. Damásia Osório Aredes casou com Amarante da Silva Rocha. Tiveram 9 filhos.

4.4. Jander Osório Aredes Louzada casou com Nair Eller Louzada, filha de Albertino Conrado Eller e Mariana da Silva Eller. Tiveram 9 filhos.

4.5. Afonso Aredes Louzada casou com Benetidita Neves de Aredes. Tiveram 6 filhos.

4.6. Astolfo Aredes Louzada.

4.7. Alderandes Aredes Louzada.

5. Manuela Aredes Louzada casou com Arlindo Coelho das Neves. Tiveram 7 filhos:

5.1. Israel Louzada Neves casou com Maria Altina Louzada. Tiveram 11 filhos:

5.1.1. Alverino Louzada Neves casou com Maria Aredes Louzada, filha de Aldelfonso Ottoni de Aredes e Theotonília Aredes Louzada. Tiveram 6 filhos:

5.1.1.1. Carlos Roberto Aredes Louzada casou com Sandra Lúcia Mendes.

5.1.1.2. Célia Maria Louzada Gil casou com Urias Evangelista Gil.

5.1.1.3. Carmem Joana Louzada Gomes casou com Ronaldo Gomes de Oliveira.

5.1.1.4. Maria de Lourdes Louzada Mendes casou com Wanderley Coutinho Mendes.

5.1.1.5. Geraldo Louzada Neves casou com Maria de Lourdes Fonseca Louzada.

5.1.1.6. Astrogilda Louzada de Aredes Assis casou com João Batista de Assis.

5.1.2. Ana Louzada.

5.1.3. Manoel Louzada.

5.1.4. Aladim Louzada casou com Maria da Penha.

5.1.5. Amantino Louzada casou com Eunice.

5.1.6. Alberto Louzada Neves casou com Maria das Graças.

5.1.7. Ademar Louzada Neves casou com Maria José Pires Louzada.

5.1.8. Ari Louzada casou com Adail Louzada.

5.1.9. Aníbal Louzada Neves casou com Regina Rocha Louzada.

5.1.10. Aguilar Louzada Neves casou com Miriam Celeste Rocha Louzada.

5.1.11. Maria Celeste Louzada casou com Altair Barcelos de Barros.

5.2. Américo Louzada Neves casou com Jacinta Maria Ribeiro. Tiveram 2 filhos:

5.2.1. Arlindo Louzada Neves casou com Maria Dalva Silva.

5.2.2. José Ribeiro Neves casou com Neusa Maria Ribeiro.

5.3. Raul Louzada Neves casou com Diocreciana Machado Louzada. Tiveram 8 filhos:

5.3.1. José Louzada Neves.

5.3.2. Maria Louzada Neves.

5.3.3. Nair Louzada Neves.

5.3.4. Isabel Louzada Neves casou com José Rodrigues Pacheco. Tiveram pelo menos 1 filho:

5.3.4.1. Deocleciano Rodrigues Aguiar casou com Teresa Moreira de Aguiar. Tiveram pelo menos 1 filho:

5.3.4.1.1. Paulo Rodrigues da Silva casou com Marilene Eler Louzada Rodrigues, filha de Jair Conrado Eller e Emília Aredes Eller.

5.3.5. Manuela Louzada Neves.

5.3.6. Osmira Louzada Neves.

5.3.7. Divino Louzada Neves.

5.3.8. Elzira Louzada Neves.

5.4. Manoel Louzada das Neves casou com Dogarina de Oliveira Neves. Tiveram 7 filhos:

5.4.1. Hélio Neves.

5.4.2. Cornélio Neves.

5.4.3. Ana Neves.

5.4.4. Custódia Neves.

5.4.5. Alair Louzada Neves casou com Gilda do Nascimento Louzada.

5.4.6. Célia Neves.

5.4.7. Sônia Neves.

5.5. Guilhermina Louzada de Mello casou com José Cirilo de Mello. Tiveram 7 filhos:

5.5.1. Manuela de Mello.

5.5.2. Corina de Mello.

5.5.3. Alverina de Mello.

5.5.4. Dolorina de Mello.

5.5.5. Averilde de Mello.

5.5.6. Dimas de Mello.

5.5.7. Dezinho de Mello.

5.6. Arlinda Coelho Louzada casou com Sebastião Luciano Silva. Tiveram 9 filhos:

5.6.1. Odete Silva casou com Antônio Emídio.

5.6.2. José Silva casou com Alzira.

5.6.3. Maria Silva casou com Eteraldo.

5.6.4. Djalma Silva.

5.6.5. Orides Silva.

5.6.6. Maria Silva casou com João Moura.

5.6.7. Sebastiana Silva casou com Agnelo.

5.6.8. Domiciana Silva casou com José.

5.6.9. Elci Silva casou com Augusto Fraga.

5.7. Ismael Louzada de Aguiar casou com Rita de Cássia Osório Aredes Rocha, filha de Joaquim Aredes Louzada e Marianna Osório Arêdes. Tiveram 8 filhos:

5.7.1. Benedita Aredes Louzada.

5.7.2. Ana Aredes Louzada.

5.7.3. Nadir Aredes Louzada.

5.7.4. Natilde Aredes Louzada.

5.7.5. Mariana Aredes Louzada.

5.7.6. Ilda Aredes Louzada.

5.7.7. Maria Aredes Louzada.

5.7.8. Adir Aredes Louzada.

6. Etelvina Louzada Torres casou com Antônio Torres Aguiar. Tiveram 8 filhos:

6.1. Alzira Aredes Aguiar Louzada casou com Manuel Rodrigues de Oliveira. Tiveram 11 filhos:

6.1.1. Isaías Rodrigues Louzada casou com Marilda.

6.1.2. Elvira Rodrigues Louzada casou com José Valditário da Silva.

6.1.3. Leni Rodrigues Louzada casou com Ismael Ribeiro.

6.1.4. Noeme Rodrigues Louzada casou com Raimundo Moura Silva.

6.1.5. Paulo Antônio Louzada Aguiar casou com Marília Aredes Silva Aguiar, filha de Jander Osório Aredes Louzada e Nair Eller Louzada.

6.1.6. Maria Rodrigues Louzada casou com Joaquim Teixeira.

6.1.7. Joaquim Rodrigues Louzada casou com Odília de Souza.

6.1.8. José Rodrigues Louzada casou com Feli Damasceno.

6.1.9. Orácio Rodrigues Louzada casou com Maria da Conceição Oliveira.

6.1.10. Pedro Rodrigues Louzada.

6.1.11. Milton Rodrigues Louzada casou com Maria das Graças.

6.2. Izabel Louzada Pacheco casou com Antônio Pacheco. Tiveram pelo menos 1 filha:

6.2.1. Ana Pacheco.

6.3. Ana Louzada Neves casou com Antônio Neves.

6.4. Theodora Louzada Rodrigues casou com Antônio Rodrigues.

6.5. Menésio Aredes Louzada Aguiar casou com Clorinda Torres Louzada.

6.6. Anália Aredes Louzada Aguiar casou com José Rocha de Aguiar.

6.7. José Torres Louzada casou com Luzia Torres Aguiar. Tiveram 6 filhos:

6.7.1. Benvinda Torres.

6.7.2. Marlene Torres.

6.7.3. Margareth Torres.

6.7.4. Adaías Torres.

6.7.5. Osvaldo Torres.

6.7.6. Dida Torres.

6.8. Raquel Louzada Aredes casou com João Domingos.

7. Ignácia Aredes Muniz casou com Antônio Sérgio Muniz. Tiveram 6 filhos:

7.1. Constantino Louzada Muniz casou com Josefa Muniz. Tiveram 6 filhos:

7.1.1. Marinalva Aredes Muniz casou com Enéas Otoni de Aredes, filho de Mivaldo Ottoni de Aredes e Eraclides Aredes Louzada.

7.1.2. Ignácia Muniz de Aredes casou com João.

7.1.3. Clóvis Aredes Muniz casou com Edna.

7.1.4. Nagibe Aredes Muniz.

7.1.5. Carmelita Aredes Muniz casou com Francisco Pereira da Cunha.

7.1.6. Maria Aredes Muniz.

7.2. Demitildes Aredes Louzada.

7.3. Erotildes Aredes Muniz.

7.4. João Aredes Muniz casou com Antônieta Almeida Aredes. Tiveram 6 filhos:

7.4.1. Laura Almeida Aredes casou com Jadson Martins Sales.

7.4.2. Astolfo Almeida Aredes.

7.4.3. Creuza Almeida Aredes casou com Geraldo Orestes Jesus.

7.4.4. Geraldo de Almeida Aredes casou com Maria de Fátima Soares Aredes.

7.4.5. Selma de Almeida Aredes Siqueira casou com Álvaro Armindo Siqueira.

7.4.6. Neuza Almeida Aredes.

7.5. Manuel Aredes Muniz casou com Zilá Muniz. Tiveram 2 filhos:

7.5.1. Ademir Muniz.

7.5.2. Almir Muniz.

7.6. Alcides Aredes Muniz

JOAQUIM SOARES LEITE LOUZADA

Conta a lenda familiar que Constantino Soares Leite Louzada, Alferes de Cavalaria, era espanhol e veio para o Brasil num porão de navio, fugidio como desertor de guerra. À parte a falta de informações a respeito, pelo menos uma ocorrência permite relacioná-lo a uma tradicional família Soares Leite Louzada que também viveu em Santa Isabel do Rio Preto na mesma época.

Em 9 Jan. 1875 Constantino Soares Leite Louzada e Anna Aredes Louzada estabeleceram laços compadrescos com Joaquim Soares Leite Louzada e Anna Soares Louzada que foram padrinhos de batismo de sua filha Mariana. O assento batismal de Mariana foi firmado pelo Pároco José Maria de Castro Rabello no livro de Batismos 1864, Jan. – 1888, Maio, de Santa Isabel do Rio Preto, Rio de Janeiro, pág. 60.

Aos nove de Janeiro de mil oitocentos e setenta e cinco nesta Matriz de Santa Isabel do Rio Preto batizei solenemente a Mariana de cor branca, nascida a dezessete de Maio do ano próximo passado, filha legítima de Constantino Soares Leite Louzada e Anna Aredes Louzada, moradores desta freguesia; foram padrinhos Joaquim Soares Leite Louzada e Dona Anna Soares Louzada. Santa Isabel do Rio Preto.

Tenente Joaquim Soares Leite Louzada casou com Anna Soares Louzada. No Almanak Administrativo Mercantil e Industrial da Corte e da Província do Rio de Janeiro Para o Anno de 1864 Organizado e redigido por Eduardo Von Laemmert, Município de Valença Freguesia Santa Isabel do Rio Preto, Joaquim Soares Leite Louzada é citado entre os Fazendeiros sem Engenho na pág. 160; nas edições de 1865 a 1871 é citado entre os Proprietários de Engenho; nas edições de 1875 a 1877 citado entre os Fazendeiros da Freguesia de Santa Isabel do Rio Preto.

Nas edições do Almanak Laemmert para os anos de 1876 e 1877 Tenente Joaquim Soares Leite Louzada é citado como 3º Substituto do Subdelegado João Baptista Martins de Almeida, nas pág. 298 e pág. 323 respectivamente.

Joaquim Soares Leite Louzada e Anna Soares Louzada tiveram pelo menos 4 filhos:

1. Joaquina, cujo assento batismal foi firmado pelo Vigário Custódio Gomes Carneiro no livro de “Batismos 1864, Jan. – 1888, Maio”, de Santa Isabel do Rio Preto, Rio de Janeiro, pág. 1.

Aos 3 dias do mês de Fevereiro de 1864 foi batizada solenemente com imposição dos Santos Óleos na cidade de Valença, pelo Padre Joaquim Cláudio Vianna das Chagas a inocente Joaquina nascida a 10 de Dezembro de 1863, filha legitima de Joaquim Soares Leite Louzada e de D. Anna Soares Louzada foram padrinhos Francisco Soares Leite Marques e D. Maria Joana Soares Leite. E para constar mandei fazer este assento.

2. Joaquim Soares Leite Louzada Junior casou com Anna Soares Ferreira Leite. Citados em 29 Ago. 1869 como padrinhos num assento no livro de “Batismos 1864, Jan. – 1888, Maio”, de Santa Isabel do Rio Preto, Rio de Janeiro, pág. 30. Citados na pág. 55 e 56 no mesmo livro, também como padrinhos de batismo em 27 Jun. 1874. Joaquim Soares Leite Louzada Junior e Anna Soares Ferreira Leite tiveram pelo menos 1 filha:

2.1. Maria, cujo assento foi firmado no livro de “Batismos 1864, Jan. – 1888, Maio”, de Santa Isabel do Rio Preto, Rio de Janeiro, pág. 62.

Aos dias três de Junho de mil oitocentos e setenta e cinco 1875 nesta matriz de Santa Isabel do Rio Preto batizei solenemente o inocente Maria filha legítima de Joaquim Soares Leite Louzada Junior e Ana Soares Ferreira Leite.Padrinhos Joaquim Soares Leite Louzada e Anna Soares Louzada desta mesma freguesia.

3. Juvenal Soares Leite Louzada nasceu em Valença, Rio de Janeiro e casou com Gertrudes de Moura Louzada em 16 Maio 1884 em Santa Isabel do Rio Preto. O assento matrimonial foi firmado no livro de “Matrimônios 1852, Abr. – 1884, Set.”de Santa Isabel do Rio Preto, pág. 63.

Aos dezesseis de Maio de mil oitocentos e setenta e quatro na residência de Joaquim Thomé de Moura, levantado altar ad hoc, em minha presença e das testemunhas abaixo assinadas, por palavras de presente e mutuo consentimento recebeu em matrimônio, habilitados na forma do Tridentino, constituição do Bispado, e mais leis em vigor, Juvenal Soares Leite Louzada, filho legítimo de Joaquim Soares Leite Louzada e D. Anna Soares Leite Louzada, natural e batizado na freguesia da Glória de Valença, e morador nesta, com Gertrudes Evaristo de Moura, filha legítima de Joaquim Thomé de Moura e Dona Emerenciana Lima da Cunha, natural e batizada nesta freguesia de Santa Isabel do Rio Preto, e dela também moradora, sem impedimento algum que me contasse, e logo receberam as bênçãos nupciais. Santa Isabel do Rio Preto 16 de Maio de 1874. José Maria da Costa Rabello, José Caetano Alz. d’ Oliveira, Affonso A. Terra.

Juvenal e Gertrudes de Moura Louzada tiveram pelo menos 5 filhos:

3.1. O assento batismal de Rita foi firmado no livro de “Batismos 1864, Jan. – 1888, Maio”, de Santa Isabel do Rio Preto, Rio de Janeiro, pág. 63.

Aos dias vinte e dois do mês de Agosto de mil oitocentos e setenta e cinco 1875 nesta matriz de Santa Isabel do Rio Preto batizei solenemente a inocente Rita, filha legitima de Gertrudes de Moura Louzada e Juvenal Soares Louzada, nascido a 9 de maio pelos padrinhos Joaquim de Moura, digo melhor, Joaquim Tomé de Moura e Emerenciana de Lima da Cunha.

3.2. O assento batismal de Georgino foi firmado pelo Vigário Custódio Gomes Carneiro no livro de “Batismos 1864, Jan. – 1888, Maio”, de Santa Isabel do Rio Preto, pág. 69.

Aos vinte e oito dias do mês de Janeiro de mil oitocentos e setenta e sete nesta matriz de Santa Isabel do Rio Preto batizei solenemente o inocente Georgino de cor branca de legítimo de Juvenal Soares Louzada e D. Gertrudes de Moura Louzada foram Padrinhos José Valadão de Araújo Lima e D. Joana de Castro Lima. E para constar mandei fazer este assento.

3.3. O assento batismal de Maria foi firmado pelo Vigário Francisco Antônio de Mello Cabral no livro de “Batismos 1864, Jan. – 1888, Maio”, de Santa Isabel do Rio Preto, pág. 84.

Aos dezoito dias do mês de maio de mil oitocentos e setenta nesta Matriz de Santa Isabel do Rio Preto batizei e pus os Santos Óleos a Maria, branca, nascida a 13 de fevereiro do corrente ano, filha legitima de Juvenal Soares Louzada e D. Gertrudes de Moura Louzada foram padrinhos Joaquim Lourino de Moura e N. S. da Glória.

3.4. O assento batismal de Maria foi firmado pelo Vigário Francisco Antônio de Mello Cabral no livro de “Batismos 1864, Jan. – 1888, Maio”, de Santa Isabel do Rio Preto, pág. 103.

Aos oito dias do mês de Setembro de mil oitocentos e oitenta e um, nesta Matriz de Santa Isabel do Rio Preto batizei e pus os Santos Óleos a Maria, branca, nascida a cinco de fevereiro do corrente ano, filha legitima de Juvenal Soares Louzada e D. Gertrudes de Moura Louzada foram padrinhos Custódio José de Moura e Emerenciana de Lima de Moura.

3.5. O assento batismal de Waldomiro foi firmado pelo Vigário Francisco Antônio de Mello Cabral no livro de “Batismos 1864, Jan. – 1888, Maio”, de Santa Isabel do Rio Preto, pág. 112.

Aos trinta dias do mês de Novembro de mil oitocentos e oitenta e dois, nesta Matriz de Santa Isabel do Rio Preto batizei e pus os Santos Óleos a Waldomiro, branco, nascido a onze do corrente mês e ano, filho legitima de Juvenal Soares Louzada e D. Gertrudes de Moura Louzada foram padrinhos Vasco Gomes de Oliveiro Campbell D. Emerenciana de Lima de Moura.

4. Alacrino Soares Leite Louzada, provavelmente. Citado em 27 Nov. 1875 como testemunha de casamento (junto de Joaquim Thomé de Moura) num assento no livro de “Matrimônios 1852, Abr. –1884, Set.”, de Santa Isabel do Rio Preto, pág. 73, no qual consta sua assinatura.

5. Polycarpo Soares Leite Louzada, provavelmente. Citado em 28 Abr. 1869 como padrinho (junto de D. Justina Maria Joaquina) num assento no livro de “Batismos 1864, Jan. – 1888, Maio”, de Santa Isabel do Rio Preto, Rio de Janeiro, pág. 28. Polycarpo casou com Antônia Maria Soares e tiveram pelo menos 1 filha:

5.1. Anna foi batizada em 12 Maio 1870 pelos Padrinhos Joaquim Soares Leite Louzada e D. Anna Soares Louzada. O assento no livro “Batismos 1864, Jan. – 1888, Maio”, de Santa Isabel do Rio Preto, Rio de Janeiro, pág. 36.

sábado, 23 de junho de 2012

Aprendendo com as flores – Somos o Jardim de Deus

Jardins encantam, representa a simpatia, o amor, carinho.Jardim atrai pessoas 2º Cor. 2:14 a 16. (Maria oferecendo o perfume do amor a Jesus) – (O que não é salvo, o perfume é ruim). Nós somos um jardim. A igreja é um jardim. Ct. 2: 12-13. As flores são como os crentes na Igreja. Umas flores são grandes, outras pequenas, coloridas, perfumadas, outras são: simples, discretas e outras medicinais. Todas comunicam: beleza, fragrância, espelhando o aroma do Senhor, através do seu viver.
As flores nos falam: De fragilidade da nossa vida (erva) Ec. 12:5. Do Cuidado de Deus Mat. 6:28. De Adoração. Mc. 14; 3. Quando estamos com o perfume de Cristo, expressamos esperança, coragem e serenidade em nossa maneira de olhar, falar e andar.
Nós somos o Jardim de Deus. Num jardim deve haver vários tipos de flores. Cada flor tem o seu tamanho, cor e seu perfume peculiar. (Cada pessoa é de um jeito).
Aparecem na primavera - Ct. 2:12. As flores são descritas como:
Belas, Mat. 6:29, Doces, Ct. 5:13. Mas desaparecem. Sl. 103:16; Is. 40:8.

Que tipo de flor é você? As flores da amendoeira: Nos lembra a nossa vitória em Cristo. (A vara de Arão floresce e nos lembra a ressurreição).
Nardo - Planta dotada de raízes muito perfumadas – Usadas para perfumar os cabelos.
Violeta - Nos fala de humildade singeleza.
Hortência - União porção de flores num só buquê.
Sempre-viva - Nos fala da disposição para o trabalho. A sua aparência é firme. Ela não murcha com o Calor do sol,
Lírio – Nos fala de pureza, de nossa santificação. Mesmo numa mina de carvão continua branco, puro. (O crente sem contaminar-se com o mundo).
Ipê – Abre as suas flores na época mais seca do ano. Alegra os pastos secos.Nos fala: Mesmo na sequidão devemos florir, levando bênçãos aos outros. A sua casca é medicinal, é usada para curar.
Cravo - É uma das flores mais perfumadas. (Cheiro muito forte).
Copo de leite - Sua corola sempre aberta para o céu, pronta a receber a graça do Espírito Santo, o orvalho do céu.
Dama da noite – O seu perfume é sentido à noite.(Uns gostam, outros não).
Rosa - Nos fala de fragilidade, quebrantamento, dependência. (Ela fere, sangra os dedos que a tocam). Devemos retirar os espinhos na comunhão com Deus.
Há ainda muitas flores. Mas essas, pelo menos podem ornamentar as nossas vidas.

O Jardim de Deus ilustra a noiva, a Igreja.
A Bíblia inicia com a formação de um jardim, (Gn. 2:8) e termina com um Jardineiro no meio da praça da Nova Jerusalém. (Ap. 22:2).
Onde você está plantada? Cada flor é plantada pelo Senhor, no canteiro, no lugar onde Ele quer. Floresça no canteiro em que você está plantada. Nós estamos plantadas num Jardim fechado, cercado. Ct. 4:12. (Porque somos eleitos do Senhor)
Jesus é a fonte deste Jardim. Ct. 4 –15; “És fonte dos Jardins, poço de água vivas”.
Ele nos rega para crescermos na fé.
O Espírito Santo sopra nesse Jardim. “Levanta-te vento norte, e vem tu, vento sul, assopra no meu jardim, para que se derramem os seus aromas”. Ct.4: 16. Quando o vento do Espírito Santo assopra no Jardim, as flores se inclinam para adorar ao Senhor.
As folhas das árvores batem palmas louvando ao Criador. Is. 55:12.
O jardim não pertence a ninguém, mas somente a Jesus. Ct. 5:1. “Já entrei no meu Jardim... Jesus desceu ao seu Jardim nos canteiros de Bálsamo. Ct. 6: 2”.
Para que Jesus desceu ao seu Jardim? Para pastorear nos jardins e para colher os lírios. Jesus quer pastorear nos jardins e colher as flores que Ele quer. Os eleitos. Jo. 15:16.
Para que você está plantada neste Jardim? “ Ó tu que habitas nos jardins, os companheiros estão atentos para ouvir a tua voz; faze-me, pois também, ouvi-la.” As outras flores que estão ao seu redor querem ouvir a sua voz. Ct. 8:13. (pessoas com sede e fome de Jesus).

Conclusão
O que você tem falado? Está aproveitando as oportunidades. Como tem sido o seu testemunho nesse Jardim? É um privilégio estar nesse Jardim, plantado não por mãos de qualquer jardineiro, mas pela maravilhosa e poderosa mão de Deus. Amém.