quarta-feira, 11 de maio de 2011
Família de Tatão Rocha antigo escrivão de paz vitalício de Sobrália -MG
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Família do Tatão Rocha escrivão de Sobrália na época!
Uma família mt conhecida e adimirada por tds!
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Tia Mirilandes casou-se com meu tio
Osvaldo Louzada filho de
Caetano Louzada lá do Bugre.
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04/09/2009 00:00 - sexta-feira, 04 de setembro de 2009.
A saga da família Rocha na Bacia do Rio Doce
Acontece neste final de semana, sábado e domingo (6), em uma chácara de Governador Valadares, o “VI Reencontro da Família Rocha”, descendentes diretos do patriarca Sebastião Vítor da Rocha, o Tatão Rocha e sua esposa Zuleima Conceição da Rocha, a Dona Zuzu, que viveram no século passado nesta região, a maior parte do tempo na vizinha cidade de Sobrália, distante cerca de 70 quilômetros de Ipatinga.
O Sr. Tatão e Dona Zuzu tiveram treze filhos, sendo quatro já falecidos – Mirthes (Tarumirim), a mais velha, mãe do jornalista Fernando Rocha, bastante conhecido na região; Miriam (Itanhomi), Rui (Rio de Janeiro) e Rúsvel (Sobrália) –, estando vivos outros nove irmãos: Milva (Itanhomi), Rutinho (GV), Rubens (BH), Miréia (GV), Mirilandes (Ipatinga), Mivalda (Iapu), Maria José (BH), Mione (Itabira) e Renato (João Monlevade).
Seus descendentes diretos estão espalhados por todo o Brasil e o exterior, mas se concentram em maior número especialmente na região Leste e o Vale do Aço, somando mais de duzentas pessoas entre filhos, netos, bisnetos e tataranetos.
Os encontros da Família Rocha são um exemplo de sucesso e organização. O primeiro aconteceu em Sobrália há seis anos, prosseguindo em Valadares, Itanhomi, Ipatinga, Itabira e agora novamente em GV, gerenciados por uma Comissão composta pelos próprios membros da família, alterada anualmente visando ao próximo evento.
HISTÓRIA
A emancipação político-administativa das cidades de Sobrália, Engenheiro Caldas e Fernandes Tourinho, que pertenceram a Tarumirim e se separaram na década de 60, se deveu em muito à obstinação e poder de articulação política do “Sr. Tatão”, velha raposa do antigo PSD, um autêntico “pica-pau”, como eram conhecidos os pessedistas mineiros da época, de onde saíram grandes nomes da política nacional, tais como Benedito Valadares, José Maria Alkmin, José Aparecido de Oliveira, Juscelino Kubitschek, José Augusto Ferreira, Tancredo Neves e por aí afora.
Tatão Rocha nasceu em 15/06/1895 e faleceu em 1982, em Ipatinga. Foi comerciante, escrivão de paz vitalício em Alvarenga, antiga Floresta, e Sobrália, onde foi eleito Vice-Prefeito na primeira eleição municipal pós-emancipação, em dobradinha com Miguel Pereira Santiago, também falecido.
A ORIGEM
A saga dos descendentes da família Rocha em Minas Gerais, segundo levantamentos do historiador Oswaldo Aredes Louzada Filho, neto de Tatão Rocha, registra a presença do sobrenome também em cidades como Ubá, Guidoval, Sobral Pinto, Mutum, Divino do Carangola, Carangola, Caratinga, Conselheiro Pena, Conselheiro Lafaiete, Tarumirim, Itanhomi e Sobrália.
Tatão era o filho caçula de Juvenal Felizardo da Rocha e Maria Vicenza de Lima, cuja prole incluía ainda Inhazinha, Mulata, Raimunda, Aniceto e Efigênia, todos já falecidos, tendo nascido e crescido na região conhecida por Córrego dos Macacos em Entre Folhas, depois Inhapim e finalmente o Patrimônio do Cunha, hoje Tarumirim, indo parar em Sobrália na década de 40 do século XX.
Zuleima Conceição da Rocha, carinhosamente chamada de Dona Zuzu ou “Vó Zuzu” pelos netos, nasceu em Caratinga e era filha do mulato Raimundo Nonato e da doméstica Rita Maria de Jesus.
Até se mudar para Tarumirim, onde se casou com Tatão Rocha em fevereiro de 1919, todas as pessoas da comunidade caratinguense dependiam de seu pai que era Ourives, para fabricação de suas jóias, principalmente as cobiçadas alianças matrimoniais.
UM GOLPE
Nos anos 30, os irmãos Albergaria, entre eles o Deputado federal, Jaider Albergaria, dominavam a política na região de Tarumirim, onde imperava o coronelismo e o chamado “voto-cabresto”.
Foi então que deram um golpe em cidades que já haviam se emancipado do município de Tarumirim, anexando novamente todos os territórios anteriores, inclusive Itanhomi.
A Vila de Taúbas, hoje a cidade de Sobrália, oficializada pouco antes, também pertencia ao domínio político de Tarumirim, sob o rígido controle dos irmãos Albergaria.
A vida primitiva e rude do local nos anos 40 acabou se tornando um ambiente propício e para lá se foi Tatão Rocha (acompanhado de Dona Zuzu) continuar a criação da família, onde por influência de políticos ligados ao PSD, os “pica-paus”, se tornou a partir de 1944, escrivão do Cartório Civil de Notas, ficando também responsável por toda a operação da Agencia dos Correios e Telégrafos, único meio de comunicação das pessoas na época.
No início dos anos 60, Tatão Rocha, embora não tivesse freqüentado os bancos escolares, era o mais letrado e o mais importante líder político da antiga Taúbas. Então, decide convocar uma reunião de todas as forças, inclusive os “corta-goelas” da UDN, para discutir e iniciar a luta pela emancipação.
No início muita gente se engajou na luta, mas o processo era caro e demorado, incluía viagens, panfletos, documentos, até mesmo driblar funcionários da Prefeitura de Tarumirim, que escondiam informações para dificultar a emancipação.
Família do Tatão Rocha escrivão de Sobrália na época!
Uma família mt conhecida e adimirada por tds!
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Tia Mirilandes casou-se com meu tio
Osvaldo Louzada filho de
Caetano Louzada lá do Bugre.
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04/09/2009 00:00 - sexta-feira, 04 de setembro de 2009.
A saga da família Rocha na Bacia do Rio Doce
Acontece neste final de semana, sábado e domingo (6), em uma chácara de Governador Valadares, o “VI Reencontro da Família Rocha”, descendentes diretos do patriarca Sebastião Vítor da Rocha, o Tatão Rocha e sua esposa Zuleima Conceição da Rocha, a Dona Zuzu, que viveram no século passado nesta região, a maior parte do tempo na vizinha cidade de Sobrália, distante cerca de 70 quilômetros de Ipatinga.
O Sr. Tatão e Dona Zuzu tiveram treze filhos, sendo quatro já falecidos – Mirthes (Tarumirim), a mais velha, mãe do jornalista Fernando Rocha, bastante conhecido na região; Miriam (Itanhomi), Rui (Rio de Janeiro) e Rúsvel (Sobrália) –, estando vivos outros nove irmãos: Milva (Itanhomi), Rutinho (GV), Rubens (BH), Miréia (GV), Mirilandes (Ipatinga), Mivalda (Iapu), Maria José (BH), Mione (Itabira) e Renato (João Monlevade).
Seus descendentes diretos estão espalhados por todo o Brasil e o exterior, mas se concentram em maior número especialmente na região Leste e o Vale do Aço, somando mais de duzentas pessoas entre filhos, netos, bisnetos e tataranetos.
Os encontros da Família Rocha são um exemplo de sucesso e organização. O primeiro aconteceu em Sobrália há seis anos, prosseguindo em Valadares, Itanhomi, Ipatinga, Itabira e agora novamente em GV, gerenciados por uma Comissão composta pelos próprios membros da família, alterada anualmente visando ao próximo evento.
HISTÓRIA
A emancipação político-administativa das cidades de Sobrália, Engenheiro Caldas e Fernandes Tourinho, que pertenceram a Tarumirim e se separaram na década de 60, se deveu em muito à obstinação e poder de articulação política do “Sr. Tatão”, velha raposa do antigo PSD, um autêntico “pica-pau”, como eram conhecidos os pessedistas mineiros da época, de onde saíram grandes nomes da política nacional, tais como Benedito Valadares, José Maria Alkmin, José Aparecido de Oliveira, Juscelino Kubitschek, José Augusto Ferreira, Tancredo Neves e por aí afora.
Tatão Rocha nasceu em 15/06/1895 e faleceu em 1982, em Ipatinga. Foi comerciante, escrivão de paz vitalício em Alvarenga, antiga Floresta, e Sobrália, onde foi eleito Vice-Prefeito na primeira eleição municipal pós-emancipação, em dobradinha com Miguel Pereira Santiago, também falecido.
A ORIGEM
A saga dos descendentes da família Rocha em Minas Gerais, segundo levantamentos do historiador Oswaldo Aredes Louzada Filho, neto de Tatão Rocha, registra a presença do sobrenome também em cidades como Ubá, Guidoval, Sobral Pinto, Mutum, Divino do Carangola, Carangola, Caratinga, Conselheiro Pena, Conselheiro Lafaiete, Tarumirim, Itanhomi e Sobrália.
Tatão era o filho caçula de Juvenal Felizardo da Rocha e Maria Vicenza de Lima, cuja prole incluía ainda Inhazinha, Mulata, Raimunda, Aniceto e Efigênia, todos já falecidos, tendo nascido e crescido na região conhecida por Córrego dos Macacos em Entre Folhas, depois Inhapim e finalmente o Patrimônio do Cunha, hoje Tarumirim, indo parar em Sobrália na década de 40 do século XX.
Zuleima Conceição da Rocha, carinhosamente chamada de Dona Zuzu ou “Vó Zuzu” pelos netos, nasceu em Caratinga e era filha do mulato Raimundo Nonato e da doméstica Rita Maria de Jesus.
Até se mudar para Tarumirim, onde se casou com Tatão Rocha em fevereiro de 1919, todas as pessoas da comunidade caratinguense dependiam de seu pai que era Ourives, para fabricação de suas jóias, principalmente as cobiçadas alianças matrimoniais.
UM GOLPE
Nos anos 30, os irmãos Albergaria, entre eles o Deputado federal, Jaider Albergaria, dominavam a política na região de Tarumirim, onde imperava o coronelismo e o chamado “voto-cabresto”.
Foi então que deram um golpe em cidades que já haviam se emancipado do município de Tarumirim, anexando novamente todos os territórios anteriores, inclusive Itanhomi.
A Vila de Taúbas, hoje a cidade de Sobrália, oficializada pouco antes, também pertencia ao domínio político de Tarumirim, sob o rígido controle dos irmãos Albergaria.
A vida primitiva e rude do local nos anos 40 acabou se tornando um ambiente propício e para lá se foi Tatão Rocha (acompanhado de Dona Zuzu) continuar a criação da família, onde por influência de políticos ligados ao PSD, os “pica-paus”, se tornou a partir de 1944, escrivão do Cartório Civil de Notas, ficando também responsável por toda a operação da Agencia dos Correios e Telégrafos, único meio de comunicação das pessoas na época.
No início dos anos 60, Tatão Rocha, embora não tivesse freqüentado os bancos escolares, era o mais letrado e o mais importante líder político da antiga Taúbas. Então, decide convocar uma reunião de todas as forças, inclusive os “corta-goelas” da UDN, para discutir e iniciar a luta pela emancipação.
No início muita gente se engajou na luta, mas o processo era caro e demorado, incluía viagens, panfletos, documentos, até mesmo driblar funcionários da Prefeitura de Tarumirim, que escondiam informações para dificultar a emancipação.
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